quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

8 de Março é o primeiro dia


As comemorações do 8 de Março estão mundialmente vinculadas às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e sociedades mais justas e igualitárias. Essa luta é antiga e contou com a força de inúmeras mulheres que nos vários momentos da história da humanidade resistiram ao machismo e à discriminação. Nasceu daí o Dia da Mulher.
8 de Março é pois um dia histórico. Vamos transformá-lo num dia mais histórico ainda. Os professores e a sociedade portuguesa vão fazer ouvir a sua voz. Contra a humlihação, o desrespeito, a arrogância e a prepotência.
Todos de preto com um lenço branco. Todos de luto, todos em luta!
8 de Março é o primeiro dia. Aquela que começou por ser uma simples marcha pela indignação dos professores já se transformou num movimento único e imparável de toda a sociedade portuguesa.
Vão ser milhares e milhares, em Lisboa, em protesto contra as políticas de Direita do Governo Socratino. Gente de norte a sul, de todas as profissões, mas com algo em comum: a recusa em continuar a ser vilipendiado, agredido e insultado.
Que ninguém se cale. Ninguém fique em casa. 8 de Março é o primeiro dia do resto deste Governo. Queremos trabalhar por Portugal, mas não queremos trabalhar com esta gente.
Já somos aos milhares. Todos juntos, vamos fazer história!



Publicado por Ricardo Santos Pinto

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Prós e Prós ou a RTP da Vergonha


Mais um Prós e Prós sobre Educação e, mais uma vez, a RTP da vergonha em todo o seu esplendor.
A vergonha de uma Ministra que escolhe os temas e aqueles que se sentam ou não em frente a ela. A vergonha de uma «jornalista» que dirige todo o programa com o objectivo de o tornar numa sessão de propaganda eleitoral, com todo o tempo do mundo para a Ministra e interrupções sistemáticas - até cortes de microfone - para os professores que criticam o Governo. A vergonha de uma estação pública que é paga por todos nós, mas que faz o papel descarado de defensor do Sr. José Sócrates.
Mais uma vez, Mário Nogueira e os Sindicatos foram postos de lado, desta vez de forma ainda mais vergonhosa do que da anterior; mais uma vez, a Ministra disse o que quis, quando quis e como quis, nunca tendo sido avisada acerca do tempo que se esgotava - contabilize-se o número de minutos que falou em comparação com os restantes convidados; mais uma vez, vozes incómodas foram caladas e vozes elogiosas ressaltadas, como o Professor do Ano, que não se calou durante o programa - tivesse o Ministério como alvo e não o teriam deixado abrir a boca.
Repare-se como a senhora «jornalista» chamava constantemente a atenção para o facto de estarem a falar militantes do PSD. Repare-se como até fingiu que não sabia de que Partido era o Presidente da Câmara de Paredes. Repare-se no triste papel que fez mais uma vez. Repare-se na vergonha que não tem. Que nunca tem. Que nunca teve.
Quanto à Senhora Ministra, conhecida entre os professores como a «Bruxa», fez o papel do costume. Só não diz que odeia os professores - os professorzecos - porque não pode...



Publicado por Ricardo Santos Pinto

domingo, 3 de fevereiro de 2008

É Carnaval!


Instado a perguntas sobre os projectos assinados pelo sr. Primeiro-Ministro na Guarda, durante os anos 80 (antes lhes chamaria o Triângulo Monumental Rapoulas-Valhelhas-Covadoude), Sua Excelência o Cooperador Estratégico, pediu que não se falasse no assunto porque estamos no Carnaval.
Curioso! Tinha a impressão de que o sr. Presidente da República não gostava lá muito do Carnaval. Não porque não tenha sentido de humor, mas porque, enquanto Primeiro-Ministro, em 1994, manifestou-se contra a tolerância de ponto dada aos funcionários públicos no Carnaval e chegou mesmo a tentar acabar com ela.
Quanto aos projectos do «senhor engenheiro», não são dele, como resulta da reportagem de José António Cerejo. Está bom de ver que o homem não deve saber qual a diferença entre um saco de cimento e um tijolo; nem sequer o que é um nível, para que serve e como funciona.



Publicado por Ricardo Santos Pinto